Metalúrgicos da CUT em todo o país participam nesta quinta-feira (22) do Dia Nacional de Paralisação e Mobilização convocado pela CUT e principais centrais sindicais (CTB, UGT, Força, NCST, CSP-Conlutas e Intersindical) e pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
As ações vão desde mobilizações e assembleias nas portas de fábrica, com atraso na entrada dos trabalhadores, até passeatas e manifestações públicas em defesa dos direitos trabalhistas e para denunciar, mais uma vez, o golpe na democracia no Brasil.
Nenhum direito a menos
Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização apoiada por Temer, vários ministros do governo falaram em outras propostas que tiram direitos da classe trabalhadora, entre elas a reforma da Previdência, com idade mínima de 65 anos e redução de benefício; mudanças na lei trabalhista para permitir acordos de redução de salários, 13º e fatiamento das férias; e a PEC 241 que reduz os investimentos sociais, em especial nas áreas de saúde e educação.
“É contra esses ataques aos direitos sociais e trabalhistas que todos os trabalhadores têm de participar do Dia Nacional de Paralisação e se preparar para a greve geral”, explicou o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. “Dia 22 de setembro, todos nós, trabalhadoras e trabalhadores, temos que estar nas ruas, dando um recado para esse governo golpista, dizendo que não vamos tolerar que mexam em nossos direitos. Rumo à greve geral”, convocou.
“Não podemos e não vamos permitir que o governo golpiosta e os empresários imponham sua agenda de retrocesso ao país e retirem direitos e conquistas da classe trabalhadora. Por isso, os metalúrgicos e as metalúrgicas da CUT vão se mobilizar em todo o Brasil e se somar às demais categorias para dar o recado: não mexam nos nossos direitos”, complementou Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT).
Fonte: CNM/CUT