Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas reivindica reajuste salarial de 16% para 107 mil trabalhadores do PIM

reajuste salarial sindicato dos metalúrgicos do amazonasEm tempo de recessão, aproximadamente 107 mil trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM) tentam um reajuste salarial de 16% nas negociações da convenção coletiva de 2015, que começam na próxima semana. A informação é do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal), que também representa os segmentos eletroeletrônicos e de meios magnéticos. 

Para o presidente do Sindmetal, Valdemir Santana, a crise é um cenário criado pelas empresas para dificultar as negociações com os  trabalhadores. “Todas as vezes inventam crise para não dar reajuste. Os trabalhadores sofrem com a inflação no Amazonas que é maior do que no resto do País. Crise é o trabalhador que tem. Estamos acostumados com os sindicatos sempre colocando dificuldade”, ao citar o faturamento de R$ 19,8 bilhões da indústria, de janeiro a março.

Para o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletroeletrônicos e Similares (Sinaees), Wilson Périco, a crise é real e Valdemir se contradiz, pois já se pronunciou sobre as dificuldades da indústria. “O momento não é de pedir aumento, é de preservar empregos. Ele (Valdemir) mesmo se contradiz. Não há hoje ambiente que nos permita falar de reajuste sem causar impacto. Esse será um ano de negociações mais acirradas, mas com bom senso conseguiremos chegar a um acordo. O objetivo principal é garantir os empregos”, reforçou Périco.

As três convenções pedem reajuste de 16%, que contempla perdas inflacionárias de 9%, mais 3% de produtividade e 4% de ganho real. O Sindmetal também vai propor custeio pelas empresas de 90% de medicamentos, pagamento de 90% da faculdade e seis meses de licença-maternidade para as trabalhadoras.

Redução de jornada e salários é rechaçada

A exemplo de montadoras de veículos em São Paulo, algumas fábricas de Duas Rodas do PIM chegaram propor a redução da jornada de trabalho como medida para evitar as perdas no setor. A iniciativa, que depende de acordo com o sindicato laboral da categoria, consistiria na eliminação de uma sexta-feira de trabalho e corte no salário em torno de 20%.

A proposta de ‘lay off’ foi imediatamente rechaçada pelo Sindmetal, de acordo com o vice-presidente regional da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Celso Ganeko. “No momento, paramos com as conversas. Foi um contato inicial, mas não evoluiu. Em São Paulo tem indústria que não trabalha na sexta, com redução de 20% do salário. Então, demos esse exemplo, mas o sindicato disse que não faria isso. Agora, estamos decidindo internamente como vamos proceder”, informou o representante da entidade.

Fonte: DIÁRIO do Amazonas, por Henrique Saunier / portal@d24am.com

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