Mau cheiro, tapurus e lixos alocado de forma inadequada. Foi o que a diretora de base do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal), Cátia Maria, encontrou ao redor do refeitório da empresa Digiboard.
Segundo Cátia Maria, vários trabalhadores começaram a ligar para ela na madrugada de hoje (31/01), dizendo que era impossível tomar café da manhã devido o mau cheiro dentro do refeitório. “Essa foi a segunda vez, em menos de uma semana, que eles reclamaram do fedor de carniça podre dentro do refeitório”, disse a sindicalista. As denúncias também foram feitas no programa de rádio “A verdade do trabalhador” e por meio de uma carta anônima encaminhada ao sindicato.
Acompanhada por um cipeiro e pelo gerente da manutenção, a dirigente do sindicato ficou perplexa ao se deparar com tapurus e muito lixo orgânico sendo armazenado incorretamente próximo ao refeitório, sendo essa a causa do mau cheiro.
Para o presidente do Sindmetal, Valdemir Santana, o mais preocupante é a saúde do trabalhador, que a qualquer momento pode ser acometido por uma infecção alimentar gravíssima. Segundo ele, a direção da Digiboard está ciente do ocorrido e uma pauta de discussões já está em andamento sobre assédio moral, transporte, serviço bancário, entre outras irregularidades. “O sindicato está lutando por esses trabalhadores e exigirá a presença dos órgãos fiscalizadores com urgência na empresa”, declarou Santana.