
Dirigentes da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CNM/CUT) acompanharam, na manhã de quinta-feira (24), a direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal), na visita aos trabalhadores na Honda, em Manaus, para distribuir o boletim da entidade anunciando o início da campanha salarial da categoria. A Honda emprega cerca de 10 mil metalúrgicos na planta para a fabricação de motos.
À tarde, os diretores da CNM/CUT, ao lado de dirigentes nacionais de outras categorias, visitaram a planta da Samsung, para ver de perto o processo produtivo da empresa de eletroeletrônicos. A Samsung emprega 7.600 metalúrgicos em Manaus, com proporção igual entre homens e mulheres trabalhando na linha de produção.
O presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, destacou a importância do contato direto da direção da entidade com os trabalhadores, referindo-se à atividade na Honda. “As entidades nacionais têm de estar, sempre que possível, junto com os sindicatos de base apoiando suas ações cotidianas. Assim, aproveitamos a vinda a Manaus para o encontro do Macrossetor, para ter este contato com os trabalhadores e dialogar sobre a realidade local”, assinalou.
Saúde do trabalhador
A campanha salarial da categoria no Amazonas será lançada oficialmente no Dia Internacional do Trabalhador – 1⁰ de Maio – e terá como eixo, além das reivindicações salariais, a defesa da saúde do trabalhador. A incidência de doenças profissionais é alta na categoria, em função dos processos produtivos que obrigam os metalúrgicos a empreenderem esforços repetitivos.
A data-base da categoria, composta por cerca de 90 mil trabalhadores, é 1⁰ de agosto, mas o Sindicato antecipou o início em função da Copa do Mundo. Aliás, o torneio inspira o slogan da entidade: “Campanha no embalo da Copa. Essa nós vamos levar!”
Na visita à Samsung, que foi acompanhada por Vagner Freitas e dirigentes dos demais setores, os dirigentes conheceram as instalações da fábrica e percorreram as linhas de produção, acompanhados de representantes da empresa.
Fonte: CNM/CUT, por Solange do Espírito Santo