De janeiro a maio de 2016, cerca de 60 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) já fecharam os acordos de Participação dos Trabalhadores nos Lucros e Resultados das Empresas, injetando até agora cerca de R$ 25 milhões na economia do Estado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM), Valdemir Santana, os acordos são negociados por uma Comissão de PLR, composta por empregados e representantes das empresas que são escolhidos por meio de uma eleição interna pelos trabalhadores. Após a escolha dos membros da comissão para negociação da PLR, as empresas encaminham um documento ao Sindmetal-AM para a participação de um membro da direção do sindicato, que conta com assessoria técnica do Departamento de Intersindical de Estatística e estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Santana destaca que além de ter autonomia para negociar valores, a Comissão de PLR também deve fazer reuniões com os trabalhadores para discutir e decidir melhores propostas a serem negociadas. “Os acordos de PLR’s são garantidos e assegurados por lei, onde uma comissão é formada para negociar com a empresa e manter os trabalhadores informados sobre o andamento das negociações”, explicou o presidente.
O presidente avalia que algumas empresas não querem pagar a PLR aos trabalhadores, tornando as negociações difíceis. Até o final de julho, mais 130 empresas deverão fechar os acordos de PLR’s. Em 2015, 172 empresas do PIM injetaram aproximadamente R$ 145 milhões na economia do Estado. “Mesmo nesse momento de crise, estamos otimistas em nossas negociações e focados em conseguir os melhores acordos de PLR’s para os trabalhadores”, concluiu Santana.
ACORDOS NAS EMPRESAS YAMAHA E LG
Sobre os acordos de PLR das empresas Yamaha e LG, Santana informou que as empresas já estão em fase de conclusão. “Na LG temos quatro dirigentes sindicais e na Yamaha três dirigentes sindicais acompanham as negociações”.