Centrais sindicais farão manifestações em defesa dos empregos da Zona Franca

Centrais sindicais do Amazonas organizam até o fim desta semana uma manifestação em defesa dos empregos da Zona Franca de Manaus (ZFM) e da Amazônia. O ato antecede uma possível greve dos industriários, após a prorrogação do decreto que reduz em 25% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

A data e local devem ser definidos até o fim do dia, mas, provavelmente, deve ocorrer na sexta-feira, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal), Valdemir Santana. Ele classificou como “ataque à Zona Franca” o descumprimento do compromisso acordado pelo presidente Jair Bolsonaro com os representantes do Estado.

Apesar de fazer parte do diretório estadual do Partido do Trabalhadores, Valdemir reforçou que o movimento não será um ato político, mas em defesa de quem depende direta e indiretamente dos empregos provenientes do Polo Industrial de Manaus (PIM) e da floresta amazônica que tem sido preservada, em parte, pelo benefício econômico do modelo ZFM.

“Vamos fazer um ato das centrais sindicais. Não é um ato político. É um ato em defesa do emprego. Se não for resolvido a gente vai parar toda a Manaus. Esse governo é um irresponsável. Não somos contra reduzir impostos das empresas que estão no Brasil e não dos impostos dos importados”, reforçou Valdemir.

A ideia, segundo o presidente do Sindmetal, é chamar atenção para que o poder público tome providências afim de reverter o decreto presidencial que retira a competitividade das indústrias amazonenses. Para o metalúrgico, a prorrogação do decreto pelo presidente da República tem viés eleitoreiro para garantir apoio dos políticos locais.

“Ele prometeu pro governador que iria refazer a medida e não fez. Isso é uma chantagem que ele está fazendo, porque esta com medo do governador fazer campanha para outra pessoa que não seja ele. Isso é chantagem com os 4 milhões e amazonenses e chantagem é coisa de criminoso”, acusou Santana.

Entre 2022 e 2024, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o Amazonas deve perder R$ 253,1 milhões em arrecadação, somente com a redação de alíquota da linha branca. A indústria, atualmente, corresponde a 30,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. O PIM fechou 2021 com um saldo de 103.506 postos de trabalho.

Entramos em contato com a presidência da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) que ainda avalia a situação para, em breve, se posicionar sobre a manifestação e ameaça de greve.

 

Fonte: A Crítica

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