Depois de descumprir Lei do Trabalho, Samsung chama sindicato para conversar

A direção da Samsung da Amazônia sentiu a pressão dos trabalhadores e da direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas em relação à série de denuncia de maus tratos, terceirização inexplicáveis, doentes sendo demitidos com atestado médico em mãos e outros trabalhadores com doenças ocupacionais sendo colocados na rua, sem a mínima explicação da empresas sobre os motivos da dispensa.

Na tarde dessa segunda feira (21), o presidente do Sindicato, Valdemir Santana, foi chamado pela direção da Samsung para conversar. De acordo com o presidente, a Samsung antecipou que está disposta a encontrar uma solução para todos os problemas criados pela empresa, contra os trabalhadores do eletroeletrônico.

A Samsung prometeu fazer um levantamento do número de doenças ocupacionais nas linhas de produção, o número de doentes demitidos com atestado médico em mãos, assim como, o problema das terceirizações, que reduziu os salários dos trabalhadores pela metade, mesmo eles desempenhando as mesmas funções.

Encontrando solução

O presidente dos Metalúrgicos Valdemir Santana vinha fazendo pressão a dias junto à direção da empresa, para reivindicar a reintegração de todos os demitidos ilegalmente e pediu uma explicação sobre o número excessivo de terceirizados nas linhas de montagem. Valdemir acredita que depois dessa conversa, a diretoria da Samsung deve resolver os problemas dos trabalhadores. Caso contrário, ele vai entrar com denúncia junto ao Ministério Público do Estado.

Erros de 2013

O Brasil entrou com uma ação contra a Samsung alegando más condições de trabalho em uma fábrica na Amazônia e exigiu mais de US$ 100 milhões em danos, afirmou o governo brasileiro, na época.

O Ministério do Trabalho informou que funcionários da fábrica trabalhavam até 15 horas por dia, incluindo 10 horas em pé, e muitas vezes durante 27 dias seguidos. A companhia sul-coreana enfrentava nessa data, cerca de 1.200 queixas legais por parte dos trabalhadores em Manaus.

A auditoria foi realizada na fábrica de Manaus, uma das maiores fábricas da Samsung em todo o mundo. A fábrica emprega 6.000 trabalhadores e é responsável por fornecer produtos para toda a América Latina.

Depois disso, a Samsung informou que a empresa estava avaliando as acusações. “Estamos realizando uma revisão completa da queixa e prometemos cooperar plenamente com as autoridades brasileiras. Tomamos cuidado para proporcionar um ambiente de trabalho que assegura a saúde, a segurança e o bem-estar dos nossos funcionários em todo o mundo.”

Agora, mais uma vez, a empresa promete rever os seus próprios erros, prometendo ao presidente dos Metalúrgicos uma solução para o caso. (Fonte: Agência Senado)

FONTE: CORREIO DA AMAZÔNIA

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