A empresa Digitron já está entre as piores empresas do Polo Industrial de Manaus, e cotidianamente desrespeita os direitos que os trabalhadores adquiriram ao longo dos anos.
Primeiro resolveu trocar a alimentação da empresa para reduzir custos, sem consultar os trabalhadores. Com as conquistas, hoje os trabalhadores descontam R$ 1 real (antes o desconto era de 6%) para contribuir com a alimentação.
Segundo, diminuiu as rotas de ônibus, os trabalhadores passam de 2 horas e meia a 3 horas dentro da rota, também para reduzir custos, e, em meio a pandemia os ônibus da empresa andam lotados e os trabalhadores demoram até 3 horas para chegar em casa.
Terceiro, trocaram o plano de saúde, foi feita uma assembleia com voto secreto e 82% (oitenta e dois) por cento não concordaram em trocar o plano de saúde (que era SAMEL), e apenas 18% (dezoito) por cento concordaram na troca, e mesmo com toda a democracia interna, a empresa fez a troca do plano de saúde para reduzir custos.
Total = 334 funcionários
1° turno – 189 votantes = 141 não concordam com a troca do plano de saúde (SAMEL) / 48 concordam
2° turno – 67 votantes = 60 não concordam com a troca do plano de saúde (SAMEL)/ 07 concordam
78 funcionários não votaram
Os diretores do Sindicato Dulce Sena e Abel Magalhães, que acompanharam a realização da assembleia descreveram como “atitude desleal e antidemocrática” por parte do gestor da empresa, que descumpriu obrigações contidas na Convenção Coletiva de Trabalho, plano de saúde, alimentação e transporte, no qual não deve haver mudanças sem conversar ou consultar os trabalhadores através de uma assembleia.
Essa empresa recebe dinheiro de P & D (Pesquisa e Desenvolvimento), não tem necessidade de “massacrar” a classe trabalhadora: arriscando vidas em ônibus lotados, com a pandemia da Covid-19 atingindo nossa população, oferecendo uma alimentação que não condiz com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e trocando o Plano de Saúde sem a aprovação dos trabalhadores, eles pagam por estes serviços, precisam ter seus direitos garantidos e respeitados.
O Sindmetal-AM, diante dessa situação, solicita que o “patrão” seja mais democrático.
O Sindicato não admite que sejam tirados direitos dos trabalhadores, vamos denunciar e se for o caso iremos “parar esta empresa” para que a classe trabalhadora seja respeitada.
A empresa Digitron está sendo maléfica, o Sindicato não se opõe a trocas e mudanças, mas, que o trabalhador participe desses processos de mudanças.
Por isso é uma das piores empresas para trabalhar no Polo Industrial de Manaus.