Eletroeletrônico: metalúrgicos da CUT debatem iniciativas para fortalecer segmento

image.phpA retomada dos Conselhos de Competitividade do Plano Brasil Maior (política industrial do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff), implantação de comitês sindicais nas empresas e programa de formação para os dirigentes sindicais sobre as especificidades do segmento eletroeletrônico. Essas foram as principais propostas de dirigentes e trabalhadores de todo Brasil, que se reuniram no Encontro do Segmento Eletroeletrônico promovido pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) entre os dias 1º a 3 de março, em Manaus (AM).

Para a secretária de Mulheres e coordenadora do segmento na Confederação, Marli Melo, uma comissão tripartite (trabalhadores, governo e empresários) é fundamental para debater a retomada do crescimento da indústria eletroeletrônica no país. “A ideia é que os Conselhos de Competitividade no Plano Brasil Maior sejam reconstruídos neste segundo mandato da presidenta. Esse mecanismo é necessário para que o segmento se fortaleça no país com propostas concretas de crescimento”, disse a secretária.  “É preciso qualificar a mão de obra nacional e investir em tecnologia para que não sejamos meros montadores de produtos”, completou a dirigente.

Durante o encontro, a técnica da Subseção do Dieese da CNM/CUT, Cristiane Ganaka, fez uma apresentação do perfil dos trabalhadores no segmento. Segundo o levantamento, em 2015 a produção da indústria eletroeletrônica caiu 21% em relação a 2014. O nível de emprego também diminuiu: em 2014, o setor empregava 424.799 trabalhadores e terminou 2015 com 362.473, o que significa uma redução de 14,7%. De acordo com a técnica, a perspectiva para 2016 é a de acomodação do segmento, com retração menos acentuada.

image2.phpA vice-presidenta da CNM/CUT, Catia Maria Braga Cheve, que também coordena o segmento na entidade, ressaltou a importância da OLT (Organização no Local de Trabalho) para a construção do Contrato Coletivo Nacional do Segmento (CCNS). “A consolidação da OLT pode ampliar os direitos dos trabalhadores e, assim, estabelecer condições de igualdade de gênero e raça no mercado de trabalho. A OLT também promove o avanço no CCNS, já que a organização dos trabalhadores é um instrumento para a conquista de igualdade de salários e direitos para trabalhadores de norte a sul do Brasil”, afirmou.

O encontro também teve a participação de Rebeca Garcia, representante da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), que apresentou os impactos econômicos da região no país e no mundo. Já o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Luís Buzato Perico, apresentou as propostas do empresariado.

Fonte: Shayane Servilha – Assessoria de Imprensa da CNM/CUT

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