Fundação Muraki contribui para qualificação profissional do PIM

A Fundação Muraki irá atuar como coordenadora do Programa Prioritário de Formação de Recursos Humanos (PPRH) e contribuir com a qualificação profissional dos funcionários do Polo Industrial de Manaus. A novidade permite que empresas incentivadas pela Lei de Informática apliquem recursos de Pesquisa & Desenvolvimento em programa de especialização e aumentem a qualificação dos funcionários e também reduzam riscos de investimentos.

De acordo com Fernando Moreira, coordenador do PPRH, a Fundação Muraki deverá procurar empresas interessadas em qualificar a mão de obra por meio de cursos ou especializações, sejam eles mestrados, doutorados ou outros segmentos. Em seguida as instituições de snsino parceiras da Fundação Muraki irão elaborar as grades de ensino para ofertar os cursos. A coordenação irá acompanhar como serão ministrados os cursos e prestar contas sobre o investimento.

Todos os anos, as empresas incentivadas pela Lei de Informática são obrigadas a investir uma porcentagem do faturamento em tecnologias, mas agora há essa possibilidade de investimento em capacitação que, segundo Fernando, beneficiará todas as partes.

Pesquisa aponta que mais de 40% dos empregadores tem dificuldade em contratar profissionais capacitados em segmentos específicos. No Polo Industrial de Manaus a situação é similar. Wilson Périco, presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) falou sobre a dificuldade: “Engenharia, TI e Meio Ambiente são algumas áreas que temos dificuldades em encontrar pessoas ‘realmente’ qualificadas. Não estou dizendo diplomadas, ‘qualificadas’’, relatou.

A informação é reforçada por Fernando. “Uma das maiores queixas dos empresários é a falta de mão de obra qualificada. Então as empresas usarão esses recursos, que são obrigatórios, para capacitação dos funcionários. Todos têm a ganhar”, disse o coordenador.

Futuramente esses cursos podem ser disponibilizados para a população em geral, mas agora serão investidos em funcionários das empresas. “No modelo anterior de investimento as companhias corriam riscos de ‘glosa’, ou seja, quando o projeto onde investiam recursos é reprovado e a empresa precisa fazer um novo investimento, além do pagamento de multa. Com o investimento em capacitação esse risco é zerado”, esclareceu o coordenador do PPRH.

A Fundação Muraki tem a responsabilidade de incentivar os institutos de ensino e pesquisa a atuarem como executores dos cursos e também deve, em conjunto com a executora, estimular as empresas a investirem em cursos de qualificação que tenham escassez de profissionais no mercado. Em seguida, a fundação irá acompanhar as atividades das executoras e prestará contas aos órgãos competentes.

FONTE: EMTEMPO

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