A 245ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam) aprovou ontem (04), na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), 38 projetos, sendo 13 de implantação, 19 de diversificação e seis de atualização no Polo Industrial de Manaus (PIM), com destaque para ar-condicionado, medicamentos, telefone celular e tablets.
O projeto de maior relevância, de acordo com o secretário estadual de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Airton Claudino, é o da empresa Daikin Ar Condicionado Amazonas Ltda, multinacional japonesa, líder na produção de condicionadores de ar no Japão e na Europa. A empresa pretende fabricar condicionadores de ar no PIM com alto nível de verticalização, com investimentos previstos para R$ 252 milhões. A Daikin pretende produzir aparelhos para uso doméstico e, futuramente, expandir para o segmento corporativo e industrial.
Da área de fármaco, a Novamed vai produzir medicamentos de uso humano (pastilhas, drágeas e comprimidos), com investimentos na faixa de R$ 370 milhões, frutos de alteração também no PPB, que permite a empresa gerar 461 empregos. A Sony Plásticos da Amazônia também teve projeto aprovado para a produção de caixa acústica com recursos de R$ 49 milhões. E a Semp Toshiba Informática Ltda vai transferir para Manaus sua linha de notebooks e tablets da Bahia, com geração de 76 empregos.
O presidente do Centro da Indústria (CIEAM) e vice-presidente da FIEAM, Wilson Périco, parabenizou os esforços da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para manter as vantagens competitivas do Estado. Segundo Périco, as entidades de classe estarão alinhadas com qualquer decisão que o governo do Estado venha a tomar com relação à competitividade.
“As contas foram feitas. Ninguém melhor que o Governo do Estado para dar o tamanho do elástico”, afirmou Périco, ao garantir crédito à capacidade do governo na defesa dos interesses da população.
De acordo com Airton Claudino, o Estado vai trabalhar pelos 12%, os técnicos da Sefaz estão trabalhando também junto com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). “Os órgãos irão informar se é possível baixar a alíquota. Como há propostas de 9%, alguém já falou em 10%, mas a decisão do governador é no sentido de 12%”, informou Claudino.