
"Se é prá tirar os ambulantes, que dê emprego para eles na fábrica da CCE", apontou o presidente dos camelôs, Raimndo Sena.
O presidente do Sindicato dos Camelôs, Raimundo Sena (o Rai) disse que repudia a decisão do gerente de produção industrial da CCE da Amazônia, Moisés Martini do Vale, que arbitrariamente e autoritariamente quer expulsar os vendedores ambulantes da rua Tambaqui, Distrito Industrial, onde eles trabalham há mais de 20 anos, sem serem importunados por ninguém.
Rai afirmou que vai conversar com os vendedores ambulantes da frete da CCE, para saber a forma como eles foram assediados pelo gerente Moisés e levar o caso às autoridades do município, responsáveis por esse setor e à direção da Superintendência da Zona franca de Manaus – Suframa. O presidente dos Camelôs disse que o mercado informal é praticado somente por quem não tem oportunidade da carteira assinada e por falta de opção dentro da própria fábrica a qual o Moisés é o novo gerente.
“Se ele (Moisés) quer tirar os ambulantes da frente da fábrica, então que dê uma oportunidade de emprego para o cidadão, no quadro de funcionários da CCE”, sugeriu Rai, afirmando que essa é uma questão que deve ser tratada pelas autoridades do município e do Estado, porque se trata de uma atividade trabalhista sendo desenvolvida na rua e não na propriedade da empresa.