Somente em outubro, foram 75 mil unidades. Mesmo com a queda no acumulado dos dez primeiros meses do ano, os fabricantes consideram que o momento é de recuperação. “A tendência é de recuperação do ânimo e isso vai repercutir no mercado”, disse o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, João Ludgero. “Vamos fechar (2017) com um volume parecido com o do ano anterior, mas com valor agregado maior porque o nível de exigência do consumidor tem aumentado”, avalia.
Entre os segmentos de bicicleta, a categoria Urbana responde por 63,5% da produção com 47,6 mil unidades, teve um aumento de 9,2% com relação a setembro. A Mountain Bike que corresponde a 36% do total fabricado apresentou resultado em outubro 18,8% superior ao de setembro. Já a categoria Estrada, com 503 unidades, teve recuo de 50,3% sobre setembro. “A expansão das ciclovias e também o uso da bicicleta no dia a dia faz com que haja aumento da demanda por bicicletas Urbanas e isto reflete no volume de produção”, disse Ludgero.
A bicicleta Urbana ou Recreacional é aquele modelo projetado para mobilidade urbana ou recreação fora da terra, enquanto as Mountain Bike são destinadas ao público adulto, ideais para uso em trilhas e terrenos acidentados. Já os modelos Estrada são bicicletas com pneus estreitos destinadas às modalidades de performance no asfalto.
De acordo com a Abraciclo, o Brasil é o quarto maior produtor de bicicletas e gera 900 empregos diretos no PIM. As exportações também cresceram e totalizaram 975 unidades, com destino, principalmente, à Bolívia e Paraguai.
O volume acumulado de exportações de janeiro a outubro registrou 8,8 mil unidades, o dobro do mesmo período de 2016, com 4,2 mil unidades.
FONTE: D24am