Reajuste de 5% para os metalúrgicos vai injetar R$ 156 milhões, no AM

Aproximadamente 80 mil trabalhadores metalúrgicos vão receber, no próximo contra-cheque, o reajuste salarial de até 5%, um aumento real de 2,86%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que no período acumula 2,08%. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-Am), em um ano, serão injetados R$ 156 milhões com a correção salarial.

O setor de metalurgia envolve alumínio, motocicletas, bicicletas, já o setor magnético são CDs e pen-drives e o eletroeletrônico que produz condicionadores de ar, TV e celulares.

A data-base de três segmentos da categoria é em 1º de agosto, somente o setor naval tem data em 1º de setembro.

As negociações começaram, em julho, e finalizaram em setembro, segundo o sindicato. “Começamos pedindo 9%, mas com a queda da inflação reduzimos para 5%”, disse o presidente do Sindmetal-Am, Valdemir Santana, acrescentando que o reajuste tem quatro escalonamentos e os quatro conseguiram aumento real.

Os maiores aumentos envolvem os menores salários, a remuneração mínima do setor de alumínio é de R$ 1.429, enquanto os setores de eletroeletrônico e magnético tem renda mínima de R$ 1.345.

O resultado foi bem melhor que no ano passado, segundo o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Inaldo Seixas.

“As negociações foram positivas, tiveram ganhos reais inclusive melhores que a situação do ano passado numa conjuntura de inflação alta, onde o mesmo escalonamento só teve aumento real a faixa (salarial) número um e dois”, explica.

Segundo Seixas, em geral, os reajustes no Amazonas, no primeiro semestre, tiveram melhores resultados. “Das mesas de negociação que estamos acompanhando, o aumento real ou reposição da inflação estão superiores às perdas, aqueles que não conseguiram nem repor o índice. No ano passado, no mesmo período, foram os piores resultados dos últimos anos”, disse.

Mesmo com o ganho real, o trabalhador pode ter a sensação de que a inflação continua alta. “Nesses dois anos de crise houveram mais reajustes com perdas, então houve queda no poder aquisitivo do trabalhador que não consegue comprar tantas quanto antes, e por isso, acha que a inflação não está mais baixa”, explica Seixas.

FONTE: DIÁRIO DO AMAZONAS

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