Sindicato dos Metalúrgicos denuncia irregularidades na Panasonic e P&G (antiga Gilette)

Panasonic do Brasil Ltda

 

O Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas recebeu denúncias de trabalhadores da empresa Panasonic do Brasil Ltda sobre a troca do plano de saúde. Em 2019 mais de 600 trabalhadores enviaram um abaixo assinado pedindo para o Sindicato realizar uma assembleia, mas a empresa entrou de férias no fim de ano e a assembleia não foi realizada.

E no dia 2 de janeiro a empresa trocou o plano de saúde, e as reclamações são inúmeras, pois prejudicou vários trabalhadores que tinham cirurgias e consultas marcadas.

Além do que, a empresa sabe que precisa fazer assembleia, essa troca só poderia acontecer mediante uma assembleia, essa atitude mostra que a empresa ‘brinca’ com a classe trabalhadora.

Essa semana o Sindicato vai entrar em contato com a direção da empresa para ver o que está acontecendo, pois, essa troca não poderia ter acontecido sem a realização da assembleia com os trabalhadores, e o presidente do Sindmetal-AM, Valdemir Santana irá na empresa para resolver esse problema.

 

Procter & Gamble – P&G (antiga Gilette)

O Sindmetal-AM recebeu a denúncia de que a empresa P&G (antiga Gilette) é um campo de concentração de escravidão nazista, a maioria do pessoal é terceirizado, sem seus direitos trabalhistas respeitados.

Há duas empresas de recursos humanos que atuam na empresa P&G e não se consegue contato com o líder da fábrica, sendo uma das empresas que mais recebem os incentivos fiscais, mas infelizmente o estado não fiscaliza essa empresa, que fabrica materiais descartáveis, barbeadores, canetas e lá os trabalhadores são massacrados, infelizmente é a realidade dos fatos.

Uma empresa com quase 2.000 (dois mil) funcionários, onde quase 70% (setenta por cento) é terceirizado, ganhando 1 (um) salário mínimo, ferindo a Lei, eles não tem plano de saúde, e, seus direitos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho dos Metalúrgicos.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas vai estar fazendo essa denúncia no Ministério do Trabalho, na Superintendência do Trabalho e na SEFAZ para verificar os incentivos fiscais dessa empresa.

O Sindmetal-AM tentou falar com a direção, mas não conseguiu ter acesso a eles, pois a empresa está com a direção em Porto Rico, fora do país.

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