Sindicato dos Metalúrgicos mantém firme a defesa por jornada mais justa: cinco dias de trabalho e dois de folga, sem redução de salário

Modelo atual compromete saúde, estudo, convívio familiar e qualidade de vida dos trabalhadores do Polo Industrial de Manaus. Sindicato propõe mudança sem corte de salários.

O Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas mantém firme uma de suas principais bandeiras de luta: a mudança na jornada semanal dos trabalhadores do Polo Industrial de Manaus. O modelo atual, que exige seis dias de trabalho por semana e apenas um de descanso, tem levado ao esgotamento físico, afetado a saúde mental e comprometido o tempo que o trabalhador tem com a família e para si mesmo.

Para o presidente do sindicato, Valdemir Santana, essa pauta é urgente e necessária:

O trabalhador do Polo acorda de madrugada, passa o dia inteiro dentro da fábrica e volta para casa exausto. Não sobra energia para estudar, cuidar da saúde ou da família. Essa pauta não é só sobre tempo de trabalho, é sobre dignidade, saúde mental e qualidade de vida. E é possível fazer isso sem reduzir salários.

Jornada longa, cidade grande, vida limitada

No Distrito Industrial de Manaus, a rotina da maioria dos trabalhadores começa de madrugada. Muitos saem de casa às 5 horas da manhã para chegar na fábrica por volta das 6h ou 7h. Ao fim do expediente, enfrentam o trânsito da cidade e chegam em casa exaustos.

Essa jornada intensa, com apenas um dia de descanso na semana, compromete a saúde, afasta o trabalhador do convívio familiar e dificulta o acesso a estudo, lazer e bem-estar.

Mais descanso, mais emprego, mais saúde

O sindicato já apresentou propostas concretas: redução da jornada semanal para cinco dias, com dois dias de folga, e jornada diária de seis horas de trabalho, sem cortes de salário.

Durante reunião em Brasília com o Ministério do Trabalho, em março deste ano, a proposta foi levada diretamente ao ministro Luiz Marinho, com estudos que mostram que essa mudança pode gerar até 65 mil novas vagas de emprego no Polo de Manaus, além de reduzir o número de afastamentos por fadiga e melhorar a produtividade.

Compromisso com a base

O Sindicato dos Metalúrgicos segue firme nas negociações com o setor produtivo, defendendo que a mudança seja construída com diálogo e responsabilidade, sem prejuízo ao trabalhador e com foco na valorização de quem move a economia da Zona Franca de Manaus.

Essa é uma pauta histórica do movimento sindical e uma das prioridades da atual gestão, que acredita que o desenvolvimento do Polo precisa caminhar junto com a saúde, a qualidade de vida e a dignidade de quem trabalha todos os dias para mantê-lo de pé.

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