O ritmo de produção da indústria do Amazonas se mantém acima do registrado em 2016, com o melhor desempenho dos segmentos de televisores, microondas e condicionadores de ar. A atividade industrial cresceu 6,6% no primeiro bimestre, a maior taxa de crescimento do País e avançou 5,6%, em fevereiro, o quarto índice positivo consecutivo, nessa comparação, segundo a pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (11).
A tendência de redução do ritmo da queda, iniciada em junho de 2016 – no comparativo que leva em conta o índice acumulado nos últimos 12 meses -, foi confirmada pelo IBGE. Em fevereiro, o recuo da produção foi de 5,4%, enquanto que em junho do ano passado, essa taxa atingiu -18,2%, nesse confronto.
No primeiro bimestre, dez atividades acompanhadas pelo IBGE registraram crescimento da produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (33,8%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria, impulsionado, em grande parte, pela maior produção de televisores, mostra o estudo.
O IBGE também apontou avanço nos dois primeiros meses do ano na produção de máquinas e equipamentos (105,1%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (46,5%), de produtos de borracha e de material plástico (25,4%) e de impressão e reprodução de gravações (77,7%), explicados, em grande medida, pela maior produção de aparelhos de ar-condicionado, fornos de microondas, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, além de pré-formas de garrafas plásticas (inclusive de garrafas PET). Já o principal impacto negativo veio do ramo de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-12,4%), pressionado, especialmente, pela menor produção de naftas.
No comparativo entre fevereiro e janeiro de 2017, a produção industrial apontou queda de 1,1%, após recuar 1,4% em dezembro do ano passado e crescer 0,1%, em janeiro de 2017.
Fonte: D24am