A extensa jornada de trabalho e as atividades repetitivas desempenhadas pelos trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM) têm sido a pauta de relevância e debate constante no Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas. Essa demanda requer uma ação urgente para minimizar os impactos que afetam a saúde e o bem-estar desses trabalhadores.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Valdemir Santana, essa luta precisa ganhar força e amplitude. O sindicato intensificou ações de vistoria nas fábricas do Amazonas, reivindicando melhorias para a saúde dos trabalhadores. “Não podemos ficar de braços cruzados, esperando nossos trabalhadores adoecerem e criar um colapso nas demandas devido ao afastamento dos trabalhadores afetados”, afirma Santana.
Com base em relatórios alarmantes, o presidente do sindicato esteve em Brasília no dia (10/07), onde se reuniu com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para destacar esse problema e ressaltar os desafios enfrentados pelos trabalhadores.
Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e outras doenças ocupacionais são consequências graves dessas condições de trabalho. Diante disso, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas enfatiza a importância da redução da jornada de trabalho, reivindicando a diminuição para 40 horas semanais. Essa medida tem como objetivo proteger a saúde dos trabalhadores, garantindo o tempo adequado de descanso e recuperação necessário para preservar seu bem-estar.