Os auditores fiscais da Receita Federal entraram em greve, nessa segunda feira, 18, por tempo indeterminado. A decisão amplia a possibilidade de demissão no Pólo Industrial de Manaus – PIM, que desde janeiro já acumula próximo de 10 mil trabalhadores fora dos seus postos de trabalho, distribuídos pelo pólo de duas rodas e eletroeletrônicos.
Na avaliação do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Valdemir Santanta, o governo deve encontrar uma solução imediata para o problema dos auditores ficais ou, teremos que arcar com um ônus muito alto, que é o desabastecimento da indústria e consequentemente a demissão de centenas de trabalhadores. A paralisação, segundo Santana, afetará diretamente as atividades desenvolvidas no Polo Industrial de Manaus (PIM), no comércio e ainda na arrecadação do Estado.
Santana salienta ainda que, parte das empresas do DI está com seus estoques prontos e, portanto, a greve pode causar paralisação na produção por falta de condições de despacho. Também podem paralisar as linhas por não ter como importar insumos. “O tamanho do impacto vai depender da quantidade de insumos que as indústrias têm em estoque”, sinalizou. O certo é que haverá impacto na indústria e na arrecadação do Estado. De acordo com dados de 2011, da Suframa, o PIM fatura por dia US$ 160 milhões. Se apenas 10% das delas forem afetadas, a perda diária será de US$ 16 milhões, detalhou.