Invista além da poupança!

Aplicar-investimento-financeiro-Andre-Massaro_ACRIMA20160319_0006_15O investimento  que, durante muitos anos, foi o “queridinho” dos brasileiros – a poupança –, começa a ser visto como desvantajoso devido à atual conjuntura econômica do País, dizem especialistas ouvidos por +dinheiro. A solução, segundo eles, pode ser começar a observar outras opções de aplicações que possuem uma rentabilidade melhor e também  são consideradas de baixo risco.

As mais indicadas, para um investimento imediato são o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e títulos do tesouro direto.   Porém, antes de decidir, é importante conhecer cada uma dessas modalidades e examinar qual é a melhor para cada necessidade.  Em primeiro lugar, vale destacar, quais são os motivos pelos quais a tradicional poupança tem sido posta de lado.

O consultor e educador financeiro, André Massaro, explica que a poupança continua sendo vantajosa, em partes, pelas facilidades que oferece – pode ser depositado qualquer valor e a retirada, total ou parcial,  pode ser feita a qualquer momento, sem a cobrança de taxas.

“O que acontece, é que ela tem uma rentabilidade limitada. Quando a taxa básica de juros (Selic) se encontra acima de 8,5% – hoje está em 14,15% – ela rende 0,5%. Somada à Taxa Referencial (TR)  estabelecida pelo governo, o rendimento em 12 meses fica bem abaixo da inflação (IPCA), não apresentando ganho  ao pequeno investidor”, explica.

No entanto, segundo, o consultor da Ação Investimentos, do grupo XP, Felipe Talhari,  a poupança ainda serve para o pequeno investidor como valores entre R$ 1 mil e R$ 10 mil visto que os custos de obter outros investimentos só compensam se forem referentes a  um valor acima desse patamar.

CDB

 Entre os  investimentos que podem ser alternativas à  poupança, o consultor destaca os  CDBs, os Títulos Públicos, como os títulos de Tesouro Direto e os fundos de investimento (Fundos DI e de Renda Fixa).

No caso do CDB, que funciona como um empréstimo bancário, o cliente escolhe um banco de e deposita uma quantia determinada em um prazo específico para que o dinheiro fique aplicado. Depois desse período, o cliente retira o seu recurso, somado a quantia que ele rendeu.

A rentabilidade é maior que a da poupança porque quem  investe em CDB ganha uma parte do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI)  como remuneração, que são títulos  vendidos entre bancos  para captação de recursos. Porém, dizem os especialistas, é preciso ter atenção, uma vez que  esse percentual pago ao investidor pode variar bastante – de 90% a 100%, dependendo do banco, por isso, é preciso pesquisar bastante.

“Os CDBs também permitem  valores de investimentos variados. É preciso uma certa quantia de aplicação para se conseguir taxas melhores”, avisa Felipe. Também vale observar as taxas embutidas. Pelo CDB é cobrado  Imposto de Renda sobre o rendimento, que varia de 15% e 22,5% sobre o lucro, o que não ocorre na poupança. Também são cobradas taxas administrativas que variam de um banco para outro.

Tesouro Direto

Na categoria de títulos públicos, o destaque maior, no momento, são os investimentos em títulos de tesouro direto, que funcionam, na prática, como um empréstimo ao governo. O cliente compra os títulos da dívida pública e após um prazo pré-estabelecido, recebe o valor investido e mais as taxas de rentabilidade.

O analista em investimentos pela Rico Corretora, Roberto Indech, explica que o programa é promovido pelo Governo  Federal para captar recursos para utilização em infraestrutura, saúde, e demais gastos públicos. “A principal vantagem é que a retorno é bastante atrativo enquanto o risco pode ser considerado extremamente baixo, porque a aplicação é  segurada pelo Tesouro Nacional. Há títulos que podem ser para o curto prazo assim como também há para o longo prazo”, destaca.

A rentabilidade é superior ao CDB e à Poupança e pode ocorrer de duas formas. A primeira é pré-fixada, que permite a o investidor saber a porcentagem de rentabilidade que terá quando vencer o prazo do título. A segunda é a  pós-fixada, sujeita à variação da Selic ou da inflação. Entretanto, a modalidade sujeita o cliente ao pagamento de   taxas para a corretora e para a BM&F Bovespa, uma vez que não é possível investir como pessoa física. O Imposto de Renda também é cobrado sobre a rentabilidade.

Em todos os casos, o melhor para o investidor  é sempre buscar conhecer as possibilidades e saber que cada caso é um caso. “É muito importante entender a situação de cada pessoa para adaptar os investimentos à sua realidade. Não existe investimento ruim ou ótimo. Vai depender do perfil e capacidade financeira de cada pessoa”, pondera Felipe Talhari, da ação Investimentos.

Fonte: www.acritica.com.br

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