A participação do presidente da CUT, Valdemir Santana, do auditor fiscal do trabalho Bruno Cordeiro, o presidente do SindEspecial Benjamin Andrade, a diretoria sindical, não foi suficiente para os empresários concordarem com o mínimo de 10% de reajuste salarial para a categoria, na reunião da SRTReunião sem a presença dos empresários, na SRT.
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Sem acordo, os trabalhadores dos Transportes Especiais de Manaus – SindEspecial, entram em grave geral a partir da “Zero Hora” da próxima segunda-feira (03), e deixam de transportar aproximadamente 102 mil trabalhadores do Polo Industrial de Manaus – PIM, conforme cálculo da Central Única dos Trabalhadores – CUT-AM.
Da parte da diretoria do SindEspecial, ficou o compromisso de só parar 70% da frota, mesmo sabendo, que o sistema não faz parte dos serviços essenciais, o qual a Lei poderia obrigar o funcionamento parcial em regime de greve da categoria.
Nas negociações que se seguiram, os trabalhadores queriam 10% de reajuste e cesta básica de R$ 160,00, mas os patrões foram irredutíveis e só chegaram ao patamar de 7% de reajuste e cesta básica de R$ 150,00. Com isso, as negociações salariais dos trabalhadores em Transportes Especiais foram encerradas entre patrões e trabalhadores, mas passando a decisão para a Justiça do Trabalho, “mas com o sistema parado”, garantiu o presidente da entidade sindical, Benjamin Andrade.
Presente as negociações entre patrões e a diretoria do SindEspecial, ontem, 28, na Superintendência Regional do Trabalho, o presidente da CUT, Valdemir Santana, disse que é a favor dos trabalhadores e que não tem como discutir o dissídio, fora da data base, se não for parado. Ele disse que a decisão da Justiça do Trabalho será rápida, porque envolve centenas de empresas e milhares de trabalhadores, da indústria e dos transportes de Manaus.
