O salário médio de admissão do trabalhador com carteira assinada do Amazonas fechou o primeiro bimestre em quase R$ 2 mil, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). O setor extrativo mineral puxou o resultado geral, ao atingir a média de R$ 6 mil, enquanto que a média no ano passado foi de R$ 1,8 mil, no bimestre.
Segundo o Caged, foram demitidos 19 trabalhadores do setor mineral e admitidos 20, saldo irrisório, mesmo para um segmento de baixa contratação de mão de obra.
No setor de serviço industrial de utilidade pública, o salário inicial é de R$ 1,9 mil em média, enquanto no ano passado a média foi de R$ 1,8 mil. A construção civil é o terceiro setor que melhor paga no Amazonas, com remuneração inicial de R$ 1,4 mil, 14,3% acima da média do ano passado que era R$ 1,2 mil. A indústria aparece em quarto com salário médio de R$ 1,3 mil, R$ 92 acima de 2015. A administração pública registrou salário inicial de R$ 1,3 mil em fevereiro, no ano passado a média chegou a R$ 2,7 mil, segundo o Caged.
Serviços, Agropecuária e Comércio aparecem com R$ 1,2 mil, R$ 1,2 mil e R$ 1 mil, respectivamente nesse primeiro bimestre, enquanto no ano passado as média eram de R$ 1,1 mil, R$ 984,8 e R$ 943,73.
Ocupações
Montador de equipamentos eletrônicos foi a ocupação que registrou o maior número de vagas em fevereiro no Amazonas com 458 postos criados e salário inicial de R$ 1 mil. Pedreiro aparece em seguida, com saldo de 50 vagas e remuneração média inicial de R$ 1,2 mil. Colorista têxtil, porteiro de edifício e professor de nível médio também registraram saldos positivos. Essas ocupações pagam, em média, R$ 905, R$ 920 e R$ 1,4 mil, respectivamente.
Na outra ponta estão as ocupações que mais encerraram postos, segundo o Caged. O cargo de vendedor perdeu 1,1 mil vagas, seguido por almoxarife que registrou saldo negativo de 428 postos e alimentador de linha de produção com 296 vagas a menos.
Fonte: www.d24am.com